Cerca de 70% das vítimas de assassinatos do sexo feminino foram mortas por seus maridos ou companheiros.
A violência masculina contra a mulher é fruto do modelo patriarcal de
sociedade, onde as relações pessoais e afetivas estão fundamentadas no
princípio da propriedade e do domínio sobre a mulher e seu corpo.
Pelo menos uma em cada três mulheres
ao redor do mundo sofreu algum tipo de
violência durante sua vida.
OR QUE LUTAMOS?
Mulheres em luta: pela Soberania Alimentar,
contra a Violência e o Agronegócio!
Porque a Reforma Agrária está bloqueada:
150 mil famílias estão acampadas há anos e falta uma política massiva de desenvolvimento para os assentamentos.
A Reforma Agrária está bloqueada pela
sustentação política e econômica do Estado
Brasileiro ao modelo do capital no campo - o AGRONEGÓCIO, o
MINERALNEGÓCIO e o HIDRONEGÓCIO. Esta sustentação envolve os
investimentos e financiamentos dos Governos, a anuência do Judiciário e
as tentativas de criminalização da pobreza e da luta, a pactuação da
grande mídia que blinda todas as mazelas do modelo e o Poder Legislativo
que tem se empenhado em destruir qualquer “obstáculo” ao
desenvolvimento
pleno deste modelo. E as mulheres são as mais
impactadas pela falta de acesso a terra e aos bens naturais, pois essa
dominação de classe se associa a uma histórica opressão de Gênero
sustentada
pelo Patriarcado.
O QUE É A JORNADA DE LUTA DAS MULHERES?
Sob o lema Mulheres em luta: pela soberania
alimentar, contra a violência e o agronegócio,
estamos realizando diversas atividades em todo
o pais denunciando a destruição da natureza,
dos alimentos saudáveis e dos seres humanos,
causada pelo agronegócio e pelas grandes empresas. Pautamos o 8 de
Março, Dia Internacional das Mulheres, como um dia de luta, pois foi da
resistência feminista que ele nasceu. Repudiamos a apropriação que o
Capital tem feito desta data. É da lógica do capital transformar tudo em
mercadoria, até
mesmo a memória histórica do feminismo e da luta das trabalhadoras.
DENUNCIAMOS O CAPITAL
O agronegócio e o mineralnegócio tem se apropriado de todos os bens naturais disponíveis no Brasil, em
busca de aumento nas suas taxas de lucro, causando destruição ambiental
e impactos fatais aos povos do campo, das aguas e da floresta.
Este
modelo não produz alimentos diversificados. Sua produção não passa de
alguns itens: soja, carne, milho, além da celulose e extração de minério
de ferro. Todos são chamados de commodities, ou seja, mercadorias
voltadas para a exportação.
DENUNCIAMOS A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER!
Cerca de 70% das vítimas de assassinatos do sexo feminino foram mortas por seus maridos ou companheiros.
A violência masculina contra a mulher é fruto do modelo patriarcal de
sociedade, onde as relações pessoais e afetivas estão fundamentadas no
princípio da propriedade e do domínio sobre a mulher e seu corpo.
O QUE QUEREMOS!
Reforma Agrária Popular
É a luta pela democratização do acesso a terra e aos bens naturais,
para a produção diversificada de alimentos saudáveis e construção de
territórios livres do latifúndio do agronegócio. A construção da
Reforma Agrária Popular, faz parte de um processo político de
enfretamento popular, no campo e na cidade. Nossa luta é por Reforma
Agrária e Reforma Urbana.
Feminismo Camponês e Popular
No campo, o Feminismo é expressão da luta contra o Capital, as empresas
transnacionais e todas as formas de dominação. Lutamos pela soberania
alimentar, pela Agroecologia e pelo fim da violência
contra as mulheres.
Pelo menos uma em cada três mulheres
ao redor do mundo sofreu algum tipo de
violência durante sua vida.
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