Debate na Escola Florestan Fernandes/ São Francisco sobre o Massacre de Eldorado de Carajás.

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“Nesse mais um Abril vermelho continua a ser fincadas em muitos latifúndios. Tremula insistentemente como sinal de que a justiça e a paz no campo ainda custam a se concretizar. Enquanto isso, os homens e as mulheres da terra dizem o seu NÃO ao sistema opressor. “
Assim a Escola Florestan Fernandes hoje trouxe presente esse calendário de lutas que acontece em todo Brasil que referência ao massacre de Eldorado dos Carajás ocorrido em 17 de abril de 1996 no estado do Pará. Assim precisamos que todas/as sintam-se convidada para engrossar as fileiras na luta por justiça para os casos recorrentes de violência no campo que continuam impunes e na construção de “outro campo” possível e sobre tudo necessário. O que queremos não é utópico, se não extremamente possível. Não está muito longe do nosso sonho e nesse sentido as escolas do campo e da cidade tem um papel fundamental. Estamos lutando e construindo uma escola do campo essencialmente pública dirigida pelo povo . A nossa intenção nossa concepção é de contribuir com a formação humana dos estudantes que participam da vida escolar, seja no grémio ou qualquer outro espaço nos prepara para a vida, para a vivência social. Portanto, nosso desejo é de criar outras possibilidades de viver no campo sem violência com acesso a todos os direitos. Mas, para tanto, acreditamos veementemente que pública e camponesa só se constrói a partir das bases sociais, ou seja, com a participação cada vez maior da comunidade escolar e nos movimentos sociais. É se libertando que a gente constrói a liberdade. É na luta do povo democraticamente que a gente constrói uma nova sociedade mais justa e fraterna.


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