RÁDIO ESCOLA
27/11/2006
A realização de dinâmica com o objetivo de refletir sobre a importância da radioescola e as potencialidades de um meio de comunicação dentro para a comunidade rural marcou a inauguração da primeira unidade no Assentamento Santana, Município de Monsenhor Tabosa, distante 331km de Fortaleza.
A radioescola Cultura faz parte do projeto Segura essa Onda: Radioescola Digital na gestão sociocultural da aprendizagem, uma iniciativa da ONG Catavento Comunicação e Educação em parceria com Oi Futuro (antigo Instituto Telemar) e com a Prefeitura de Monsenhor Tabosa. Durante as oficinas de formação, 31estudantes e 19 educadores aprendem técnicas radiofônicas e ainda discutem sobre os meios de comunicação, a importância e a influência dos mesmos no cotidiano.
Na programação de inauguração, as atividades foram voltadas para apresentações culturais, incluindo grupo de dança, apresentação da banda de lata e poesia. A organização da festa ficou por conta dos educadores e educandos da Escola São Francisco que, durante todo o dia, se mobilizaram para deixar o evento ainda mais interessante, com muita alegria e organização, “não queremos que nada saia errado”, declarou Getúlio, um dos participantes das oficinas. Ele relata que a semana começou bem agitada, com muitas responsabilidades e correria. “A minha expectativa aumentou, pois a inauguração faz com que a gente mostre para todos, o que a gente aprendeu, o que estamos vendo durante as oficinas e todos nós queremos fazer o melhor possível”. Na divisão de tarefas, Getúlio ficou responsável pelo apoio técnico e pela mobilização da comunidade.
Assim como ele, o participante José Filho também amanheceu com um sentimento diferente: “eu estava nervoso, mas depois percebi que tudo iria dar certo”. José Filho acordou bem cedo e já começou a escrever o roteiro do programa de inauguração. “Desde cedo estou pensando neste programa, dá um nervoso, mas depois eu vi que seria tudo perfeito, o roteiro já está aqui prontinho!”, declarou com um sorrido nervoso e feliz.
O nervosismo de José Filho era por conta de ter sido escolhido pelos colegas para ser o locutor do primeiro programa da radioescola Cultura, ao lado da colega Jéssica, também participante das oficinas. O programa foi exibido na noite de inauguração, momento de emoção e orgulho para todos os participantes.
Na programação de inauguração, as atividades foram voltadas para apresentações culturais, incluindo grupo de dança, apresentação da banda de lata e poesia. A organização da festa ficou por conta dos educadores e educandos da Escola São Francisco que, durante todo o dia, se mobilizaram para deixar o evento ainda mais interessante, com muita alegria e organização, “não queremos que nada saia errado”, declarou Getúlio, um dos participantes das oficinas. Ele relata que a semana começou bem agitada, com muitas responsabilidades e correria. “A minha expectativa aumentou, pois a inauguração faz com que a gente mostre para todos, o que a gente aprendeu, o que estamos vendo durante as oficinas e todos nós queremos fazer o melhor possível”. Na divisão de tarefas, Getúlio ficou responsável pelo apoio técnico e pela mobilização da comunidade.
Assim como ele, o participante José Filho também amanheceu com um sentimento diferente: “eu estava nervoso, mas depois percebi que tudo iria dar certo”. José Filho acordou bem cedo e já começou a escrever o roteiro do programa de inauguração. “Desde cedo estou pensando neste programa, dá um nervoso, mas depois eu vi que seria tudo perfeito, o roteiro já está aqui prontinho!”, declarou com um sorrido nervoso e feliz.
O nervosismo de José Filho era por conta de ter sido escolhido pelos colegas para ser o locutor do primeiro programa da radioescola Cultura, ao lado da colega Jéssica, também participante das oficinas. O programa foi exibido na noite de inauguração, momento de emoção e orgulho para todos os participantes.
17/5/2008
Monsenhor Tabosa. Para quem realmente tem força de vontade, luta por um mundo melhor e tenta promover a paz vale a pena ultrapassar obstáculos. E este exemplo é visto na zona rural do município de Monsenhor Tabosa, localizado a 319 quilômetros de Fortaleza. Situado em um local de difícil acesso, no sertão do Ceará, os moradores do Assentamento Santana também utilizam o projeto radioescola, da ONG Catavento, para estabelecer um elo de harmonia entre a população do local. Na comunidade, as crianças são as primeiras a serem chamadas para participar dessa ação. No programa “Criança evangelizando criança”, são transmitidas mensagens de esperança, alegria, fé e amor para todos os pequenos.
Segundo o comunicador e produtor do programa, José Filho Araújo Santos, o trabalho de conscientização para o bem é realizado desde a infância. O programa de educação religiosa vai ao ar sempre aos domingos, às 10 horas.
De acordo com ele, a iniciativa se fundamenta na obra da Infância Missionária (IM), fundada por dom Carlos Forbin Janson, bispo de Nancy da França, que criou a Obra da Santa Infância Missionária. Dom Carlos, desde sua infância, desejava ser missionário. Manteve estreitas amizades com os missionários que trabalhavam na China. “Estes, o mantinham informado sobre as situações de miséria vivida principalmente pelas crianças das regiões do Oriente. A medida que dom Carlos foi crescendo, crescia com ele a consciência e sensibilidade missionária”, contou José.
Então, diante da triste realidade, na qual crianças eram jogadas nas ruas, principalmente meninas, dom Carlos agiu imediatamente. “Convocou as crianças para socorrer as próprias crianças. Assim, surgiu a Infância Missionária, ‘Criança evangelizando criança’, ‘Criança ajudando criança’”.
O comunicador informou que a Infância Missionária é “uma obra pontifícia, do papa e de toda a Igreja, ou seja, de todos os cristãos do mundo inteiro, e está espalhada no mundo inteiro”. Para ele, este programa contribui muito para a educar as crianças sobre a fé, “que isso ajuda tanto na sua caminhada de missionário como na família, na comunidade em geral”. A finalidade, conforme Filho, é suscitar o espírito missionário universal das crianças e adolescentes, desenvolvendo seu protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o povo de Deus. “Esta obra é um serviço em favor da formação missionária das crianças e de seus animadores, para que cooperem na evangelização universal e na solidariedade, partilhando os bens materiais, por ser uma obra da propagação da fé, por espalhar sua mensagem de fé e esperança. É uma obra universal e o lema geral é ‘De todas as crianças do mundo sempre amigos’”, destaca ele.
Ele lembra, ainda, que a radioescola desempenha um papel muito importante neste missão, pois ajuda “na formação de crianças, adolescentes e jovens que, pela ondas do rádio, podem levar sua mensagem de paz, esperança que fortalece e fortifica cada vez mais”, finalizou.
Realidade comunitária
No assentamento, a radioescola se é um espaço educativo e informativo. As produções dos programas são organizadas e difundidas partindo da realidade comunitária. “Este projeto tem uma função social muito importante, pois ultrapassa o muro da escola, vai além, estabelecendo um elo entre a escola e a comunidade de uma forma geral, fazendo com que os jovens tenham uma visão diferente, sobre o meio em que está inserido”, disse um dos responsáveis pela programação, José Rodrigues de Sousa, conhecido como Getúlio.
Segundo ele, a radioescola trabalha na perspectiva de contribuir e fortalecer a identidade dos jovens e crianças que vivem no semi-árido, por meio dos programas de conscientização e motivação voltados ao ânimo e o gosto pelos os estudos. “E sobretudo o desenvolvimento do campo”, afirma.
Um outro programa também de destaque para o grupo de Santana é o “Caminhos Alternativos”. “Tendo em vista que a religião que predomina no nosso assentamento é a Católica, foi incluído, ainda, o programa ‘Caminhos Alternativos’ que leva mensagens positivas e reflexivas para crianças, adolescentes e o público em geral”, disse Getúlio. Vai ao ar às 6 horas, às segundas e quartas-feiras.
Questões relevantes
São tratados no programa mensagens positivas, otimistas, com a participação da comunidade em geral, questões imprescindíveis à convivência dos jovens e adolescentes como a paz, relacionamento e convivência dos jovens no campo, família, educação e outros temas de extrema importância para o desenvolvimento sociocultural dos jovens.
A equipe que produz e apresenta a programação é composta por dois professores e três alunos que fazem parte da Escola São Francisco: Maria Araújo Santos, comunicadora; Getúlio, comunicador; Maria José Ferreira de Sousa; Maria Gorete Fernandes; Rita Francisco dos Santos. (EB)
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Missas enriquecem programação diária
Monsenhor Tabosa. Além dos dois programas religiosos já citados, uma inovação na radioescola de Santana, que é formada por 25 estudantes e 16 professores, foi a transmissão de missas. Para os moradores, este foi um marco. “Todos ficaram felizes com o projeto”, disse um dos comunicadores, José Filho.
Para os pais do assentamento, além de ser algo novo, este trabalho veio somar e contribuir para o desenvolvimento dos seus filhos, tanto na parte educativa como na parte social. Assim como em Paramoti, os jovens de Santana também reconhecem que o trabalho da rádio é um meio de ajudar na construção da paz, por meio de ações cotidianas.
Respeito às diferenças
Para Eudes Araújo Santos, 29 anos, a paz é “um conjunto harmonioso, no relacionamento humano, na família, na comunidade, na sociedade como um todo, respeitando as diferenças e semelhanças entre os indivíduos”. E isso, segundo ele, é possível vivenciar dentro do projeto.
Já para Ana Lúcia Pereira Fernandes, 15 anos, a paz “é uma forma de demostrar todo o afeto, para amenizar os conflitos entre as pessoas”. (EB)
Segundo o comunicador e produtor do programa, José Filho Araújo Santos, o trabalho de conscientização para o bem é realizado desde a infância. O programa de educação religiosa vai ao ar sempre aos domingos, às 10 horas.
De acordo com ele, a iniciativa se fundamenta na obra da Infância Missionária (IM), fundada por dom Carlos Forbin Janson, bispo de Nancy da França, que criou a Obra da Santa Infância Missionária. Dom Carlos, desde sua infância, desejava ser missionário. Manteve estreitas amizades com os missionários que trabalhavam na China. “Estes, o mantinham informado sobre as situações de miséria vivida principalmente pelas crianças das regiões do Oriente. A medida que dom Carlos foi crescendo, crescia com ele a consciência e sensibilidade missionária”, contou José.
Então, diante da triste realidade, na qual crianças eram jogadas nas ruas, principalmente meninas, dom Carlos agiu imediatamente. “Convocou as crianças para socorrer as próprias crianças. Assim, surgiu a Infância Missionária, ‘Criança evangelizando criança’, ‘Criança ajudando criança’”.
O comunicador informou que a Infância Missionária é “uma obra pontifícia, do papa e de toda a Igreja, ou seja, de todos os cristãos do mundo inteiro, e está espalhada no mundo inteiro”. Para ele, este programa contribui muito para a educar as crianças sobre a fé, “que isso ajuda tanto na sua caminhada de missionário como na família, na comunidade em geral”. A finalidade, conforme Filho, é suscitar o espírito missionário universal das crianças e adolescentes, desenvolvendo seu protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o povo de Deus. “Esta obra é um serviço em favor da formação missionária das crianças e de seus animadores, para que cooperem na evangelização universal e na solidariedade, partilhando os bens materiais, por ser uma obra da propagação da fé, por espalhar sua mensagem de fé e esperança. É uma obra universal e o lema geral é ‘De todas as crianças do mundo sempre amigos’”, destaca ele.
Ele lembra, ainda, que a radioescola desempenha um papel muito importante neste missão, pois ajuda “na formação de crianças, adolescentes e jovens que, pela ondas do rádio, podem levar sua mensagem de paz, esperança que fortalece e fortifica cada vez mais”, finalizou.
Realidade comunitária
No assentamento, a radioescola se é um espaço educativo e informativo. As produções dos programas são organizadas e difundidas partindo da realidade comunitária. “Este projeto tem uma função social muito importante, pois ultrapassa o muro da escola, vai além, estabelecendo um elo entre a escola e a comunidade de uma forma geral, fazendo com que os jovens tenham uma visão diferente, sobre o meio em que está inserido”, disse um dos responsáveis pela programação, José Rodrigues de Sousa, conhecido como Getúlio.
Segundo ele, a radioescola trabalha na perspectiva de contribuir e fortalecer a identidade dos jovens e crianças que vivem no semi-árido, por meio dos programas de conscientização e motivação voltados ao ânimo e o gosto pelos os estudos. “E sobretudo o desenvolvimento do campo”, afirma.
Um outro programa também de destaque para o grupo de Santana é o “Caminhos Alternativos”. “Tendo em vista que a religião que predomina no nosso assentamento é a Católica, foi incluído, ainda, o programa ‘Caminhos Alternativos’ que leva mensagens positivas e reflexivas para crianças, adolescentes e o público em geral”, disse Getúlio. Vai ao ar às 6 horas, às segundas e quartas-feiras.
Questões relevantes
São tratados no programa mensagens positivas, otimistas, com a participação da comunidade em geral, questões imprescindíveis à convivência dos jovens e adolescentes como a paz, relacionamento e convivência dos jovens no campo, família, educação e outros temas de extrema importância para o desenvolvimento sociocultural dos jovens.
A equipe que produz e apresenta a programação é composta por dois professores e três alunos que fazem parte da Escola São Francisco: Maria Araújo Santos, comunicadora; Getúlio, comunicador; Maria José Ferreira de Sousa; Maria Gorete Fernandes; Rita Francisco dos Santos. (EB)
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Missas enriquecem programação diária
Monsenhor Tabosa. Além dos dois programas religiosos já citados, uma inovação na radioescola de Santana, que é formada por 25 estudantes e 16 professores, foi a transmissão de missas. Para os moradores, este foi um marco. “Todos ficaram felizes com o projeto”, disse um dos comunicadores, José Filho.
Para os pais do assentamento, além de ser algo novo, este trabalho veio somar e contribuir para o desenvolvimento dos seus filhos, tanto na parte educativa como na parte social. Assim como em Paramoti, os jovens de Santana também reconhecem que o trabalho da rádio é um meio de ajudar na construção da paz, por meio de ações cotidianas.
Respeito às diferenças
Para Eudes Araújo Santos, 29 anos, a paz é “um conjunto harmonioso, no relacionamento humano, na família, na comunidade, na sociedade como um todo, respeitando as diferenças e semelhanças entre os indivíduos”. E isso, segundo ele, é possível vivenciar dentro do projeto.
Já para Ana Lúcia Pereira Fernandes, 15 anos, a paz “é uma forma de demostrar todo o afeto, para amenizar os conflitos entre as pessoas”. (EB)
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